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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Filme Cultura Viva, Já!

"Em defesa da revista Filme Cultura. Carta da ABD-SP à Secretaria do Audiovisual. Quem estiver de acordo, por favor compartilhe o quanto possível". Via Carlos Alberto Mattos


 São Paulo, 04 de janeiro de 2014 Ao Exmo. Secretário do Audiovisual A ABD-SP, Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas Secção São Paulo, vem através desta solicitar que o MINC mantenha, entre as diversas iniciativas visando a divulgação e reflexão de conteúdos audiovisuais e cinematográficos brasileiros, a continuidade da publicação da revista Filme Cultura através de mecanismos existentes, seja a captação junto à Petrobrás ou outra forma viável. 

Acompanhamos a importante trajetória desta revista, desde seu nascimento comprometida em se tornar um espaço de divulgação e reflexão da produção, política e ambiente cinematográficos nacionais, igualmente contribuindo para a formação permanente de um quadro importante de pensadores, pesquisadores e críticos de cinema. 

Trata-se atualmente da revista mais antiga dedicada a cinema no país (originou-se em 1966), deixou de ser publicada com a desmobilização progressiva da Embrafilme nos últimos anos da década de 1980, e foi retomada em 2010, por iniciativa de Silvio Da-Rin, então Secretário do Audiovisual, e Gustavo Dahl, então diretor do CTAv. Este dirigiu a revista até sua morte, em 2012, quando Carlos Alberto Mattos herdou o posto de editor. Por ela passaram importantes nomes que, ao escreverem, atuaram de forma militante em nossa produção cinematográfica, tais como Ely Azeredo, José Carlos Monteiro, João Carlos Rodrigues, Alex Viany, Jean-Claude Bernardet, João Luiz Vieira, Paulo Perdigão, José Carlos Avellar e muitos outros. 

Desta forma a revista também demonstrou fazer parte de um importante elo gerador de reflexão e formação. 

Recentemente, a revista dedicou muitas páginas aos "novíssimos" cineastas brasileiros, aos que estavam fora do mercado (na sessão "Busca avançada"), ao resgate de fatos históricos do cinema brasileiro a que a mídia convencional não costuma dar atenção, sendo uma importante publicação sem fins comerciais. Como poucas outras publicações sobre cinema brasileiro, disponibiliza a íntegra de seu acervo eletronicamente, com recursos de pesquisa bastante avançados. 

A revista ainda mantém aberto espaço para colaboradores de várias regiões do país, recolhendo conteúdo e impressões de fora do eixo Rio-São Paulo, historicamente dominante na reflexão sobre cinema brasileiro; produz dossiês temáticos propiciando uma visão mais aprofundada de certos aspectos do nosso cinema e constituindo importante material para pesquisas e estudos; possui qualidade editorial e gráfica; tem alcançado importante formadores de opinião, entre professores, pesquisadores e estudiosos do cinema brasileiro. Por toda sua importância dentro da cadeia produtiva, a ABD-SP vem manifestar apoio à sua continuidade. Atenciosamente, ABD-SP

O Antro faz coro endossando, divulgando e apoiando também esta continuidade: Nada de retrocesso mental no campo do Cinema! 

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